Nunca se falou tanto na saúde mental dos colaboradores como agora, isso porque cada vez mais as pessoas estão compreendendo a importância desse tema e se abrindo para discuti-lo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), até 2030 a depressão deve se tornar a doença mais comum no mundo.
No Brasil os números também preocupam, pois o nosso país tem o maior número de indivíduos ansiosos no mundo: 18,6 milhões de brasileiros (8,8% da população) convivem com esse transtorno, desde 2019. Diante desse contexto, as pessoas estão cada vez mais precisando de ajuda, por isso o mundo corporativo tem papel de grande relevância no combate ao adoecimento emocional.
Esse olhar de preocupação para o bem-estar dos colaboradores está levando a pauta da saúde mental para dentro das organizações, como parte dos seus assuntos cotidianos. E as empresas que não estão dando a devida importância a esse cuidado, estão sendo cobradas pelos profissionais e a sociedade.
Felicidade e produtividade
A exigência de produtividade elevada dos colaboradores e toda pressão atrelada aos resultados, podem desencadear uma série de problemas para a saúde mental do colaborador, resultando em elevação de transtornos como ansiedade e depressão.
Não é novidade que o bem-estar emocional aumenta a produtividade dos colaboradores, pois de acordo com um estudo da Universidade da Califórnia (EUA), um funcionário feliz é 31% mais produtivo, três vezes mais criativo e vende 37% mais.
Por isso, um dos melhores caminhos para organizações que buscam otimizar resultados, mas se preocupam com a qualidade de vida de seus funcionários, é investir em ações que promovam felicidade, bem-estar, autoconhecimento e desenvolvimento pessoal, pois todas essas iniciativas, consequentemente, também terão impacto na produtividade da equipe.