“Ninguém solta a mão de ninguém’’. Quantas vezes ouvimos isso ao longo dos últimos anos? O coletivo e a união pareceram se levantar em prol de um propósito: a colaboração mútua. Porém, inseridos em uma realidade atípica como aconteceu em 2020 com a pandemia do novo coronavírus, novos hábitos corporativos, como a rotina online, foram incorporados na rotina no pós pandemia.
Para os especialistas, os períodos de adversidades fazem parte do processo da vida e do amadurecimento pessoal. Contudo, buscar apoio emocional e colaboração dentro dos ambientes corporativos – principalmente, com a alta demanda, metas e competições – impede os profissionais de pedirem ajuda quando necessário.
Nas atividades em homeoffice, a comunicação entre as pessoas ficou restrita aos chats, grupos de WhatsApp e reuniões cronometradas em plataformas de comunicação. E, quando a dúvida e o medo de agir surgem, o silêncio é escolhido como única opção. Para saná-los, o primeiro passo é, inevitavelmente, pedir ajuda a quem confiamos e explicar os nossos receios.
5 formas de pedir ajuda aos colegas de trabalho
A insegurança é um dos principais sentimentos humanos, sobretudo, nas atividades da carreira profissional. Entretanto, se tornar autoconfiante dentro das suas funções e ultrapassar as barreiras do medo são essenciais para avançar nas tarefas corporativas.
- Exponha claramente suas dúvidas e angústias: demonstrar que sente medo ou que está inseguro não é nenhuma fraqueza. É habitual na rotina. Portanto, vença os paradigmas e diga sempre o que sente;
- Saiba falar, mas também mostre-se atento para ouvir: ofereça ajuda, seja cordial e disposto a colaborar com o próximo. Pois, assim como você, o outro pode também, sentir medo de expor os seus sentimentos;
- Socialize em reuniões virtuais: além das pautas de trabalho, pergunte aos colegas se eles estão bem, se estão confortáveis. Neste sentido, o clima gélido corporativo dará espaço para uma troca harmoniosa;
- Confie em alguém da equipe e fale sobre isso: mande um “bom dia”, um “como você está?”, “posso me abrir com você?”, para alguém que, de fato, você se sinta confortável em falar;
- Seja direto nos seus apontamentos e questionamentos: fale abertamente o que sente, o que entendeu e o que não entendeu. Transpareça suas inquietações e ideias sem gatilhos internos.
- Converse com seu líder: os líderes também têm um papel essencial nesse processo e devem promover um ambiente de comunicação aberta, que estimule o diálogo.
Processo de autoconhecimento e autoconfiança
Nitidamente, a pandemia do coronavírus, junto aos seus efeitos colaterais, geraram gatilhos mentais em nossos convívios sociais. Contudo, encontrar alento nesta nova fase pode ajudar no processo de autoconhecimento e melhorar o desempenho de suas emoções.
- Exercite sua mente;
- Nas horas vagas, busque fazer atividades prazerosas;
- Leia mais;
- Pratique escrever o que sente, metas e dúvidas;
- Converse, exponha seus medos e busque respostas positivas;
- Seja receptivo, sincero e claro com as pessoas que te cercam;
- Vença o medo com o impulso da autenticidade;
- Proponha compreender e ajudar as pessoas ao seu redor;
- Exercite a meditação.