Mitos sobre a Meditação

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Como muitas coisas na vida, tudo aquilo que não é tão usual geralmente sofre críticas da sociedade e, às vezes, criam-se teorias e mitos acerca de um determinado assunto. Esses tabus são repassados aos outros, até que alguém ou um grupo possa desmistificá-los, como é o caso da meditação. 

Especialistas e praticantes têm, há alguns anos, mostrado ao mundo o verdadeiro poder que a meditação tem na vida de quem dá uma chance para conhecê-la de perto. Não é à toa que a OMS (Organização Mundial da Saúde) reconheceu publicamente a prática meditativa como método preventivo para muitas doenças emocionais e psicológicas. Essa “popularização”, aliada às pesquisas que comprovam a eficácia dessa atividade, contribuíram para invalidar muitas afirmações negativas sobre a meditação. 

Desta forma, hoje é possível praticar a atividade, sem se prender a rótulos e padrões que podem dificultar a execução da meditação, até porque o indivíduo pode se sentir ‘’preso’’ a uma ideia ou crença que não acompanha, de fato, o ato de meditar. Médicos do Hospital das Clínicas, fundadores do Centro de Promoção de Mindfulness e  do Instituto Nacional de Meditação, apontam alguns principais mitos sobre a meditação: 

  • Preciso deixar minha mente em branco: mito. Meditar é sobre se entregar ao processo, não sobre ‘’esvaziar’’ a mente, mas sim sobre retornar sua atenção a ela e a tudo que ela traz.
  • Meditação exige o controle total dos pensamentos: mito. Meditação implica em observar o fluxo natural dos pensamentos, sem se deixar envolver com ele. A proposta é se dissociar deles.
  • É obrigatório se sentar na posição de lótus: não, o ideal é que o corpo esteja alinhado —pés e quadris bem apoiados e coluna ereta —, pois assim a atenção é maior, mas o pré-requisito é se sentir confortável.
  • Para meditar é preciso silêncio: não necessariamente, existem meditações guiadas, na qual é preciso ouvir uma voz ou som que te ajudam e imergir na prática. 
  • É preciso meditar horas a fio para obter algum resultado: mito. Os especialistas recomendam cerca de 15 e 20 minutos diários apenas.
  • A pessoa precisa ter um estilo de vida “zen” para começar a meditar não, a meditação é para todo mundo. Algumas linhas, inclusive, permitem que a meditação seja realizada caminhando ou durante a realização de alguma atividade doméstica. 
  • A prática exige horário e local certos para meditar: não há consenso científico sobre, o importante é que a prática aconteça sempre no mesmo horário, para criar um hábito e funcionar como um compromisso. 

 

Os benefícios comprovados da meditação são muitos, por isso vale a pena destinar um tempo diário para a prática da meditação. 

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