Mindfulness, também conhecido por atenção plena, significa manter uma consciência no momento presente: em nossos pensamentos, sentimentos e sensações corporais.
A atenção plena também envolve aceitação, o que significa que prestamos atenção aos nossos pensamentos e sentimentos sem julgá-los e sem acreditar que existe uma maneira certa ou errada de pensar, ou sentir em um determinado momento. Quando praticamos a plena consciência, nossos pensamentos se sintonizam com o que estamos sentindo no momento presente, em vez de relembrar o passado ou imaginar o futuro.
Portanto, a atenção plena é um estado que pode ser obtido por meio da prática. Não é estático, nem algumas pessoas nascem mais conscientes do que outras. Envolve consciência e imparcialidade sobre o que ganhamos com essa consciência.
Afinal, em uma era de mídia social, onde as opiniões, gostos e comentários são mais do que acessíveis, é fácil ver como a reflexão sem julgamentos pode ser uma mudança bem-vinda.
Meditação Mindfulness
Especialistas explicam que o mindfulness utiliza técnicas de meditação e outros treinamentos para alcançar esse estado de atenção plena, estimulando o autoconhecimento, o controle e o equilíbrio emocional. Por meio da meditação mindfulness é possível treinar a mente para ignorar os estímulos externos, resultando em aumento de foco no trabalho, o que traz resultados efetivos na produtividade.
A meditação possui grande embasamento científico, e seus benefícios são estudados desde o final da década de 1970 e várias descobertas foram feitas desde então. O estudo mais reconhecido sobre o tema, realizado pelo médico Jon Kabatt-Zinn, concluiu que a meditação de atenção plena produz diversos efeitos significantes no cérebro, ativando as regiões relacionadas à memória, concentração e criatividade, tendo efeitos positivos, inclusive, em tratamentos de pacientes com doenças crônicas.
Outro estudo, realizado na Universidade de Massachusetts em 1995, concluiu que o controle emocional, obtido pela meditação, pode reduzir o risco de depressão e ansiedade. Em 2013, outro estudo da Universidade de Utah mostrou resultados efetivos na relação da meditação e o controle do sono e, no ano seguinte, estudiosos da Universidade Carnegie Mellon, na Pensilvânia, concluíram que a técnica é realmente efetiva no combate ao estresse.
Tendo em vista os resultados satisfatórios, as técnicas de meditação mindfulness têm sido utilizadas amplamente pela comunidade médica, sendo recomendada em alguns países como tratamento complementar da depressão, ansiedade e dependência de drogas, além de problemas de saúde relacionados ao estresse.